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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

03
Jun10

Prato do Dia: -MIMOS DE MULHER...COM AMOR SALTEADO...

NEOABJECCIONISMO

 

foto net


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olá meu mimo de amor
da alma
como está linda você
bela viçosa fresca flor
que acalma
minha ansiedade não vê?

Tenho saudade do beijo
Lascivo
Do odor que me perdura
Meu amor quando te vejo
Em ti me vivo
Na essência doce e pura

Olá meu sublime amor
Coração
Por onde anda o teu olhar
teu corpo fogo meu calor
tua emoção
sentir esta paixão de amar

quero ser o pai de alguém
tanto faz
menino menina a evidência
quando chama a você mãe
tua paz
seja amor de na consciência

olá minha plenitude amor
mulher
não há amor como o primeiro você
ainda que seja o último com ardor
seu poder
sublima minha razão meu porquê

autor: JRG

17
Out09

A VILA ONDE EU MORO

NEOABJECCIONISMO


foto tirada da net, site da junta de Freguesia da Trafaria

 

 

na vila onde eu moro
vejo a outra margem do rio
há uma rua de escarros sem decoro
vejo de Lisboa imponente o casario

 

a rua desce desde o largo da igreja
até ao rio com Lisboa à vista
chão escuro laivos de muco para que se veja
que escarrar no chão aqui é uma conquista

 

dum lado casas de pasto humano
do outro ninhos de gente que na vila habita
sentados no chão velhos de olhar insano
no lusco fusco da vida que a morte regurgita

 

na vila onde eu moro
nem tudo é morto ou escarro
há natureza e o rio na base do morro
e gente feliz que se ri em cada bairro

 

há marchas maledicências romarias
homens de senso raro mulheres belas bonitas
há sábios que lêem no céu as ventanias
e cães abandonados por famílias catitas

 

no rio arrastar amêijoa pesca violenta
entre outras pescas duras ancestrais
na margem meninos de escola e gente que acalenta
no ar adejando gaivotas mergulhões maçaricos reais

 

na vila onde eu moro
gente que diz bom dia sempre que escarra
extraída de dentro a cava maldição o soro
renovada a esperança na uva que cresce na parra

 

chilreiam andorinhas, pardais grasnam gaivotas
melros estorninhos pintassilgos voos rasantes
nas Primaveras memória dos ninhos em suas rotas
exultam ao sol emplumados em ritos amantes

 

o rio de águas mutantes e densa corrente
atravessa vilas cidades estreita rasga montanhas
chegado ao mar estanca no estuário laxante
trocam-se de amores ressuscitam vidas estranhas

 

na vila onde eu moro
há um tudo e um nada que apetece viver
cada alma é de senso comum um justo foro
onde a vida e a morte se adiam ao escurecer

 

autor:JRG

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