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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

23
Mai10

TODA A MORTE É UM SEM SENTIDO

NEOABJECCIONISMO

hoje é Domingo

e chove

no átrio do hospital

do lado de fora das urgências

a morte

por entre gritos

inflamados

de quem na vida

perdeu alguém


vestidas de negro

evocam os espíritos

dedos tremem frenéticos

marcam números de telefone

gritam entre si

gesticulam

encomendam a alma

enumeram qualidades

apenas qualidades


gritos pungentes

arrepiantes

de cada vez que chega alguém

do clã

sobem de tom

trazem crianças estremunhadas

sem saberem ao que vêm

desde cedo

aprendizes do ser


clamam contra a impotência

evocam o absurdo dos deuses

traçam a história de vida

atrás da alma

e não acreditam

deitou-se vivo

que aconteceu

incrédulos

punhos fechados


entre os gritos do absurdo

vestidas de negro

lenços levantados

descobrem o rosto na saudade

onde não pairam sorrisos

braços levitando

em redor do corpo

riscam imagens

não lágrimas apenas gritos


há um agitar dos corpos

em volta dos gritos

entoam cânticos

vão se chegando a família

o clã

sinfonia tétrica

que lembra o que a morte é

morreu o meu irmão

morreu


há um vagabundo

do outro lado da morte

ele sabe que ninguém gritará

na sua vez

e absorve

na avidez do momento

escolhendo entre as palavras

as que lhe servem

por antecipação


as crianças brincam

um deles tem uma pistola

de imitação

quase indiferentes

apontada à morte

por entre os gritos

tiros à sorte

que entram e ficam

na memória


há uma palavra chave

ou várias

para recrudescer o clamor

cânticos subtis

palmas enérgicas

quando a dor esmorece

a alma agiganta o corpo

de dentro da memória

a alma


é já uma onda de gente

de onde se destacam os assimilados

vestes modernas

calados

por entre os gritos

que formam uma plataforma

volátil

por onde me movo em surdina

intruso na alma da morte


a viúva sentada

como uma deusa fugaz

que todos veneram

abraçam incitam a lamúria

ante a evidência da perda

havia uma ronda da morte

neste Domingo

e eu tentava desviá-la

na sua voragem


autor: JRG

09
Nov08

DESAFIO DE LALA (CARLA) de ANGRA DO HEROÍSMO-BLOG OURO

NEOABJECCIONISMO

 

 NOTA: Porque foram colocados dois desafios iguais e em simultâneo ao Samueldabo, resolvemos editar em dois blogs distintos e com a mesma relevância, para não ferir sensibilidades. Mas houve um pequeno acidente com este post e saiu tarde...quando devia ter saído ao mesmo tempo, as minhas desculpas.

João

Instruções:

1 - Colocar uma foto sua :

 

 

 

 

2 - Escolher uma banda/artista:

 

Maria Bethania 

 

 3 - Responder às perguntas que fazem parte do desfio somente com títulos de canções da banda/artista que escolheu:

 

És Homem ou Mulher?

 

 Pierrot Apaixonado

 

 Descreva-se:

 

 Escaldante

 

O que os outros acham de si:

 

 Que falta você me faz

 

Como descreves o teu último realcionamento:

 

  Amor dourado - Amando sobre os jornais- Só me fez bem

 

 Como escreves o estado actual da tua relação:

 

 Eh o amor - Felicidade brisa - a moça do sonho

 

Onde querias estar agora?

 

 seu corpo

 

O que pensas a respeito do amor?

 

 

 A noite das máscaras

 

Como é a tua vida?

 

 Para quê mentir - Queda d'água

 

O que pedirias se tivesses só um desejo:

 

Sonho impossível 

 

Escreve uma frase sabia:

 

 

 Amigo...Amiga...Estou aqui...

 

 

 

 

 

4 - Passar o desafio a 4 pessoas:

 

 http://mimienanico.blogspot.com/http://nayokonakamura.blogs.sapo.pt -

   

 http://pensamentos-de-margarida.blogs.sapo.pt

 

 Marianna :D

 

 

31
Out08

NASCEU O PEDRO MIGUEL

NEOABJECCIONISMO

Saúdo com alegria

o Pedro também Miguel

que ás oito e dezassete do dia

com aviso e sem pincel

pintou  com ousadia

um rosto de  doce mel

que fez a minha alegria

 

Saúdo com emoção

o nascimento da estrela

que  tenha a dimensão

proporcional à mais bela

princesa de cuja mão

e amor de Cinderela

ganhe o seu coração

 

tudo na vida se apresta

em prol da minha razão

a que se lime a aresta

da Tita  com a emoção

convido todos à festa 

por este meu neto varão

 

 

 

 

25
Out08

A POESIA DE MARIA TERESA II

NEOABJECCIONISMO

 

                                                              OS FILHOS 

                                                                                                               

 

                                             Os filhos são  fruto do amor

 

                                             Mistério de vida duma mútua doação

 

                                             Fontes de ternura, alegria e dor

 

                                              bate com eles o nosso coração

 

                                              corta-se-lhes ao nascer

 

                                              O cordão umbilical

 

                                               Isso não impede que'até morrer

 

                                              Exista sempre o Amor Maternal

 

   poesia de maria teresa 

.

   

20
Out08

A POESIA DE MARIA TERESA I

NEOABJECCIONISMO

                  água

 

Chove! E a água corre...

corre pelo chão

O vento Norte

sopra forte

como um tufão

vindo do além

Chove! E a água corre...

corre pelo chão

Parece alguém

fugindo à sorte

temendo a morte

que cedo ou não

sempre vem

     maria teresa

 

                       por de sol 

 

Há um céu vermelho

de vários tons quentes

um mar prateado sereno

um quadro electrizante

que dá forças...aquece a alma

a noite cai devagarinho

de mansinho para não assustar

                             os duendes

e docemente penetrante

a primeira estrela brilhando

parece dançar alegremente

sinal de vitalidade que se sente

neste por de sol resplandecente

que sempre acentua o nascer

das almas simples e o morrer

                                    eternamente

            maria teresa

 

23
Set08

SER NEOABJECCIONISTA - OU A QUESTÂO DE DAR E TIRAR A CONFIANÇA

NEOABJECCIONISMO

O QUE É O NEO-ABJECCIONISMO


Chamo-me Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco, ou só Luiz Pacheco, se preferem. Tenho trinta e sete anos, casado, lisboeta, português. Estou na cama de uma camarata, a seis paus a dormida. É asseado, mas não recebo visitas. Também não me apetece fazer visitas. A Ninguém. Estou bastante só. Perdi muito. Perdi quase tudo.
Perdi mãe e perdi pai, que estão no cemitério de Bucelas. Perdi três filhos – a Maria Luísa, o João Miguel, o Fernando António –, que estão vivos, mas me desprezam (e eu dou-lhes razão). Perdi amigos. Perdi o Lisboa; a mulher, a Amada, nunca mais a vi. Perdi os meus livros todos! Perdi muito tempo, já. Se querem saber mais, perdi o gosto da virilidade; se querem saber tudo, perdi a honra. Roubei. Sou o que se chama, na mais profunda baixeza da palavra, um desgraçado. Sou, e sei que sou.
Mas, alto lá! sou um tipo livre, intensamente livre, livre até ser libertino (que é uma forma real e corporal de liberdade), livre até à abjecção, que é o resultado de querer ser livre em português.
Até aos trinta e sete anos, até há bem pouco tempo ainda, portanto, julguei que podia, era possível, ser livre e salvar-me sozinho, no meio de gente que perdeu a força de ser (livre e sozinha), e já não quer (ou mui pouca quer) salvar-se de maneira nenhuma. Julgava isto, creiam, e joguei-me todo e joguei tudo nisto. Enganava-me. Estou arrependido. Fui duro, fui cruel, fui audaz, fui desumano. Fui pior, porque fui (muitas vezes) injusto e nem sei bem ao certo quando o fui. Fui, o que vulgarmente se chama, um tipo bera, um sacana. Não peço que me perdoem. Não quero que me perdoem nada. Aconteceu assim.
Eu para mim já não quero nada, não desejo nada. Tenho tido quase tudo que tenho querido, lutei por isso (talvez o merecesse). Agora, já não quero nada, nada. Já tudo, tanto me faz; tanto faz.
Agora, oiçam: tenho dois filhos pequenos, o Luís José, que é o meu nome, e a Adelina Maria, que era o nome de minha Mãe. O mais velho tem 4, a pequenita dois, feitos em Fevereiro, a 8. Durmo com uma rapariga de 15 anos, grávida de sete meses, e sei que ela passa fome. É natural que alguns de vocês tenham filhos. Que haja, talvez, talvez por certo, mães e pais nesta sala. Não sei se já ouviram os vossos filhos dizerem, a sério, que estão com fome. É natural que não. Mas eu digo-lhes: é essa uma música horrível, uma música que nos entra pelos ouvidos e me endoidece. Crianças que pedem pão (pão sem literatura, ó senhores!) pão, pãozinho, pão seco ou duro, mas pão, senhores do surrealismo, e do abjeccionismo, e do neo-realismo e mesmo do abstraccionismo! Este mês de Março que vai acabar ou já acabou, pela primeira vez, eu ouvi os meus filhos com fome. E pela primeira vez, não tive que lhes dar. Perdi a cabeça, para lhes dar pão (ainda esta semana). Já não tenho que vender, empenhei dois cobertores, e um nem era meu. Tenho uma máquina de escrever, que é a minha charrua, e não a posso empenhar porque não a paguei; e tenho uma samarra, que no prego não aceitam porque agora vai haver calor e a traça também vai ao prego... Já não tenho mais nada. Tenho pedido trabalho a amigos e a inimigos. Humilhei-me, fiz sorrisos. Senti na face, expelido com boas palavras e sorrisos, o bafo da esperança, da venenosa esperança; promessas; risinhos pelas costas. Pedi trabalho aos meus amigos: Luís Amaro, da Portugália Editora; Rogério Fernandes, de Livros do Brasil; Artur Ramos; Eduardo Salgueiro, da Inquérito; dr. Magalhães, da Ulisseia; e Bruno da Ponte, da Minotauro, aqui presente, decerto. Alguns têm-me ajudado; mas tão devagarinho! tão poucochinho!
Sim, porque eu não faço (já agora, na minha idade!) todos os trabalhos que vocês querem! Só faço, já agora, coisas que sei e gosto: escrever umas larachas; traduzir o melhor que posso; mexer em livros, a vendê-los ou a fazê-los.
Nem quero vê-los a vocês, todos os dias! Ah! Não! Era o que me faltava! Vocês têm uma caras! Meu Deus, que caras que nós temos! Conhecem a minha? Vão vê-la ali ao canto, na folha rasgada do meu passaporte (sim, porque viagens ao estrangeiro (uma...) também já por cá passaram...) Viram? É horrível!... A mim, mete-me medo! Mas é uma cara de gente. E isso não é fácil.
Dizia eu: eu quero trabalhar na minha máquina, sozinho, ou rodeado da minha Tribo: os miúdos, uma mulher-criança, grávida. E, às tardes, ir passear pela Avenida Luísa Todi ou na ribeira do Sado. Acho que nem era pedir muito. E para mim, é tudo.
Já pedi trabalho a tanta gente, que já não me custa (envergonha) pedir esmola. Confesso-lhes: até já o fiz, estendi a mão à caridade pública, recebi tostões de mãos desconhecidas, de gente talvez pobre. E tenho pedido emprestado, com a convicção feita que não o poderei pagar. É assim.
Eu para o Luiz Pacheco, repito, não quero nada, não desejo nada, não preciso de nada; mas para os bambinos! E para o bebé que vai nascer! Roupas; leite; pão; um brinquedo velho... Dêem-me trabalho! Ou: dêem-me mais trabalho.
E para findar esta Comunicação, remato já depressa:

Peço uma esmola.

 

(Alocução de Luís Pacheco numa conferência pública)

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A Minha  Reflexão...

Não se pede nem se dá, interioriza-se, sente-se e é como uma mola do interior de nós que se movimenta na direcção da coisa ou ser da nossa atenção.

Dar, não nos dá o direito de exigir vassalagem. Nem de retirar a coisa dada se não for feito o uso para que a demos. Dar é uma emoção dum dado momento que nos satisfaz. É uma necessidade nossa. Quando retiramos o que demos em determinado momento, não nos assiste o direito de retorno de nada. Não existe retorno do que foi gasto em ideia ou uso.Dei-te confiança, fizeste mau uso do meu confiar, logo, retiro-te a confiança. Devolve-ma...

O que é dar confiança?

Dar confiança pressupõe ter recebido confiança suficiente para poder retribuir. Ninguém dá nada a alguém  se não tiver tido um retorno. Madre  Teresa recebia a dádiva da Paz interior pela sua devoção a causas humanitárias. Entre o comum de nós, humanos, o hábito ou o acaso de dar, é sinónimo de ter recebido antes uma contrapartida, ainda que emocional.

Dar é um acto instantâneo face a um recebimento. É  reciproco.  Só possivel quando duas pessoas se cruzam e se sentem. Está dado.

Penso que não é estimável que alguém retire confiança a outrem e o faça anunciando tal decisão. É uma violência psicológica. A pessoa em quem se confia deixou de ser confiável no todo ou em parte, para um alguém, não para o todo, sequer para o todo de quem retira a confiança.

Na conferência de Luís Pacheco, ele explicita-se. Dêem-me trabalho, mas não um trabalho qualquer. Pede pão para os filhos e já agora, sem o dizer, que seja suficiente para o vinho.

É um pedido desesperado que obtém de quem dá duas satisfações de bem estar. A primeira, a emoção do quadro pintado por quem pede e que provoca a reacção de dar , a segunda, a emoção do acto de dar, efectivo. Sem a emoção anterior não há emoção posterior. Sem a dádiva que capta a atenção , não há dádiva de facto.

Falarmos subjectivamente do que nos interessa sem atendermos ao interesse do outro, é uma forma comum de manipulação dos interesses próprios em absoluto.

Pensarmos que é possivel comprar ou subjugar a consciência do outro, a sua liberdade de pensamento,  com actos que consideramos subjectivamente  suficientes para o manter amordaçado, subserviente a nós, é ingenuidade gratuita ou prepotência dos valores de que nos julgamos possuídos.

Eu considero, ainda, que mais grave é o processo Kafquiano de julgar os procedimentos de um individuo, apenas pela avaliação que alguém faz do seu comportamento e dos reflexos que ele pode induzir ou reflectir na sua própria visibilidade, a  do julgador, aos olhos de outros. Como se fosse indissociável um do outro, o que pratica a acção do sujeito que se vê implicito na própria acção.

 

 

 

 

 

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