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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

19
Out17

A APAGAR O FOGO QUE O CRIMINOSO ATEIA

NEOABJECCIONISMO

 

fogo posto.jpg

foto pública tirada da net

*

A APAGAR O FOGO
QUE O CRIMINOSO ATEIA
*
Portugal está a arder
mais parece um país de brincar
onde ciosos incendiários
gente que não quer ganhar a perder
lançam achas para o ar
para culpar os dos lados contrários
*
só pode ser um Nero
ou mais a mandado o incendiário
que pôs a arder o país
o fogo lavra solto livre disperso e fero
destrói e mata sem horário
arraza a rica floresta pela raiz
*
o fogo espalha o terror
num país inteiro a arder Portugal
só pode ser terrorismo
mais fácil de culpar que a falta d'amor
se o fogo dá lucro ao capital
criemos por lucro um novo aforismo
*
não há meios suficientes
nem a justiça é justa e célere a punir
quem manda e quem faz o crime
quando se espalha fogo em tantas frentes
só o criminoso tem tempo de fugir
as pessoas exigem o fim do terror que as oprime
+
pobre natureza destruída
o país estava a acordar dum pesadelo
e eis que surge esta tragédia
um criminoso golpe de terror e suicida
ergamos o amor como modelo
antes que voltemos à idade média
*
há pessoas que não gostam de animais
pessoas que não gostam do verde da floresta
há pessoas gananciosas de viver
as cidades nuas tornar-se-ão frias surreais
os campos desertos serão o que resta
num mundo perdido nas trevas do alvorecer
*
lembro o país onde nasci feliz
a mata atlântica que sustinha as dunas
os piqueniques de família
as sombras o aroma dos pinheiros senhoris
lembro o riso cristalino das meninas
e as sombras do medo quando anoitecia
*
honra aos heróicos bombeiros
que enfrentam o fogo que o criminoso ateia
honra aos povos solidários
que ajudaram a apagar fogos rasteiros
honra aos que defendem a ideia
que é preciso julgar os incendiários
jrg

19
Out17

NÃO OBSTANTE

NEOABJECCIONISMO

 

fogo por Hélio Madeiras.jpg

*

fotografia da autoria de Hélio Madeiras

*

NÃO OBSTANTE
*
não obstante todo o desenvolvimento
somos um povo infantil
que precisa de castigo e reprimenda
que cospe no pavimento
atira cigarros acesos ao chão do redil
às vezes por encomenda
*
não obstante parecer ser o que não é
somos um povo de sábios
que não precisa saber para se afirmar
volta e meia leva pontapé
revolta-se range o dente morde lábios
só acrescentando à tempestade a bonança
*
não obstante sermos todos diferentes
podia haver mais humanidade
não essa barbárie da lei do mais forte
antes sermos humanos conscientes
de sermos dignos do valor da dignidade
porque somos apenas vida até à morte
*
não obstante a evolução do pensamento
fomos ensinados a mentir
há quem minta por obsessiva certeza
desde ser povo do descobrimento
de trazer luzes ao mundo mas a fingir
até à escravatura mais acesa
*
não obstante sermos povo com inveja
não descuramos a luxúria
sabemos tudo que outros devem fazer
falta-nos sempre o que a outros sobeja
e na tragédia soltamos a lamúria
que mal fizemos a deus para tanto sofrer
*
é tempo de usarmos a racionalidade
pensar sobre o que aprendemos
ou se a narrativa histórica faz sentido
nem tudo que nos dizem é verdade
há algo na memória do tempo que esquecemos
que faz de nós um povo ressequido
*
ainda a terra fumega das cinzas
a madeira enegrecida espectros no solo árido
gemem de dor os caídos na desgraça
e já os vampiros afiam as garras que parecem pinças
pedem com raiva a cabeça do valido
que ousou ganhar tendo perdido quase de graça
*
só a vida com amor é alegria
só vale a pena existir com a consciência
só o sorriso vale como criança
só acrescentando à prosa pitada de poesia
só entendendo a existência
só acrescentando à tempestade a bonança
jrg

Fotografia de Hélio Madeiras

19
Out17

OS VAMPIROS CONTRA-ATACAM - NÃO OS DEIXEM POUSAR

NEOABJECCIONISMO

Vampiros.jpg

 

*

foto pública tirada da net

*

OS VAMPIROS CONTRA-ATACAM
NÃO OS DEIXEM POUSAR
*
é preciso saber se é piromania
ou marginais mercenários
quem incendiou todo o meu país
quem lhes paga a mais valia
atirando culpas aos contrários
sem pudor de morte e de juiz
*
dizem por ai que é terrorismo
eu lembro os quatro anos de terror
dum governo hediondo indignante
que colocou os velhos à beira do abismo
e deixou tudo minado ao pormenor
para que quem viesse falhasse doravante
*
estamos perante a derrocada
do humanismo da ética e da dignidade
a terra ainda fumega o sangue gela
o bando dos abutres agita-se na madrugada
ávidos por sugar à liberdade
o conhecimento a competência a boa estrela
*
exorto-vos a pensar em consciência
neste vale tudo duma pandilha desvairada
apanhados em contra-mão na curvatura
fizeram de tudo para que falhasse esta valência
como se não tivessem provocado a derrocada
ou não fossem eles os cultores do fogo e da tortura
*
alerta que querem parar a Geringonça
sedentos de ódio e ávidos de poder
é preciso regurgitar da memória a indignação
se não queremos ser os mártires da vingança
precisamos descobrir quem pôs o país a arder
e seguir em frente com MÁTRIA no coração
*
os vampiros contra-atacam
sedentos de saque de sangue e de vingança
pilharam o país confiscaram pensões
nem os jovens condenados à emigração se salvam
cortaram salários desterraram a esperança
agora cantam vitória sobre os destroços das emoções

jrg

26
Jan17

A HUMANIDADE DÁ-LHES UM TEMPO-DEPOIS DEITA-OS AO LIXO DA HISTÓRIA

NEOABJECCIONISMO

Mundo sem divisões 1.jpg

imagem pública tirada da net

***

A HUMANIDADE DÁ-LHES UM TEMPO
DEPOIS DEITA-OS AO LIXO DA HISTÓRIA
*
ao princípio
não havia paises nem continentes
até que o homem rastejante
aprendeu a ser erectus sobre o precipício
descobriu e lançou sementes
e partiu para conquistas indignantes
*
não ter medos
nem de gigantes nem de mediocres
Chinas Índias Coreias
Alemanhas Américas Russias penedos
a preto e branco ou a cores
seremos humanidade sem torres nem ameias
*
não há divisões
de terras que geram fronteiras
que impedem
a livre circulação de homens e de leões
não há muros nem barreiras
a terra armadilhada para que a querem?
*
Não há nações
nem pátrias que semeiam vendavais
que conquistam e escravizam
que impõem leis contrárias às razões
que povoaram o mundo de animais
chega de nacionalismos que vandalizam
*
não há tostões
nem rúpias nem dólares euros Yenes
acabou dinheiro e oirama
uma tragédia o pensamento de milhões
iluminou-se modificou genes
e fez-se humanidade de humana chama
jrg

04
Dez15

AS LÁGRIMA E OS RISOS SARCÁSTICOS DOS VAMPIROS NÃO CALAM A ESPERANÇA DOS ESFORÇADOS POR JUSTIÇA!!! TAMBÉM AS AVES DE RAPINA ENCOLHERAM AS GARRAS!!! * ESTÁ UM DIA FRIO...PRIMAVERIL!

NEOABJECCIONISMO

O Riso dos Vampiros.jpg

AS LÁGRIMA E OS RISOS SARCÁSTICOS DOS VAMPIROS
NÃO CALAM A ESPERANÇA DOS ESFORÇADOS POR JUSTIÇA!!!
TAMBÉM AS AVES DE RAPINA ENCOLHERAM AS GARRAS!!!
*
ESTÁ UM DIA FRIO...PRIMAVERIL!

*
há hoje no rio
uma doce calmaria
a maré vaza
deixa mais areia varrida p'lo frio
as aves cultivam harmonia
de quando em vez batem a asa
*
patos mergulhões
gaivotas pombos maçaricos
alvéolas e pardais
não trocam ouro nem milhões
são todos naturalmente ricos
sem fronteiras nem preconceitos infernais
*
não fora ser Outono
e seria talvez tempo de Primavera
aves doces destemidas
agora que venceram medo e sono
e que afastaram a quimera
das aves de rapina mais temidas
*
ao longe um vampiro
ainda ri e chora em desespero
outros rasgam a postura
antes cívica prepotente em bom retiro
grasnam ódio sem tempero
espumam impotência em raiva pura
*
há hoje no rio
uma doce e confiante calmaria
corre uma brisa d'esperança
as pessoas sorriem de novo luzem de brio
andam mulheres em nova correria
e em cada mãe renasce uma criança
jrg/SamuelDabó

21
Dez13

EM 2014 PODE SER...

NEOABJECCIONISMO
**
EM 2014 PODE SER...
*
que cada homem mime uma mulher
com um sorriso de luar
se for de amante que seja um beijo
quando a meia noite acontecer
se for de amigo com um doce olhar
se desconhecido com um desejo
*
vamos mudar o rumo novo de viver
expulsando os criminosos
os que pensam que só eles têm direitos
no dealbar do dia amanhecer
saudando os que ficaram com gestos carinhosos
olhando com ternura nossos defeitos
*
só temos este mundo haja o que houver
ergamos uma muralha resistente
contra a espécie ignóbil de hiena humana
que a riqueza do amor e do saber
nos mude o pensamento e de quem mente
a favor da vida mediana
jrg
30
Nov13

ACORDEM! NÃO SOMOS DONOS DE NADA!

NEOABJECCIONISMO
imagem tirada da net
*
ACORDEM!
NÃO SOMOS DONOS DE NADA!
*
vieram duma outra galáxia
a ver se nos conheciam
se éramos gente ou matéria inflamada
a viver numa mórbida asfixia
de ideias gaseadas que à partida faliam
prestes a explodir daqui a nada
*
o tempo voa
inexoravelmente sobre os despojos
fragmentos do homem
ingénuo umbilicalmente desligado
do exercício cismático
que eleva e exubera o acto de pensar
*
o planeta ardia visto de fora
em lenta e conturbada combustão
se éramos gente seria engano
porque nenhuma espécie se dava como penhora
por uma ideia vaga de nação
mas se era matéria o que viam de que tipo humano?
*
crescem flores silvestres
na berma dos passeios pela cidade
como um retorno selvático
ao sítio onde o vento as pousara antes
do homem tomar assentamento
crescem para apagar ruínas pendentes
*
os galácticos pasmam
perante o fausto o desespero a inacção
os desarticulados liames
que se interligam e mais à frente se rasgam
sem que provoquem reacção
nem um fluxo de decência a erigir os ditames
*
que desejo é este de barbárie
por ausência absurda de humanidade
que acorda e sufoca toda a gente
como quem desperta dum sonho pesado
com fantasmas de todos os tempos
custa a acreditar que são tempos novos
*
e resolvem pôr ordem no universo
um vento ciclónico varre a ideia de ganância
uma brisa espalha a nova dimensão
o sentido da vida é feminino não o inverso
é interdito ceder à manigância
proclamam o dever catársio da razão
*
é um hiato no tempo
penso alongando o abismo da memória
involuntariamente tardia
porque ninguém cede senão à violência
dos que metaforicamente a provocam
ou a dos que no sufoco sacodem a indignação
*
vieram duma galáxia distante
não trazem armas nem ódios nem sofismas
injectam nos genes uma só língua
um só desígnio o da alma humana pensante
um clarão de luz de estrelas raríssimas
reparte abundância por crianças à míngua
*
as palavras trazem nova sensatez
angústias desavenças tornam-se voláteis
religiões pátrias jazem falidas
irrompem sinfonias poetas e artistas à vez
os mais fortes amparam os frágeis
as roseiras defendem com picos as rosas floridas
jrg
22
Set13

MINHA MÁTRIA

NEOABJECCIONISMO
imagem tirada da net
*
MINHA MÁTRIA
**
não é possível na Bélgica
na Holanda ou na Suiça
que políticos criminosos
roubem sem devida réplica
protegidos pela justiça
que bafeja os invejosos
*
nem na França e Alemanha
Dinamarca ou Inglaterra
a troco de falsa esperança
se investia em peçonha
culpabilizando os sem terra
para pagar à finança
*
só mesmo um país Portugal
com sentido picaresco
onde quem tem bom olho é rei
um povo cego e frugal
arde num inferno Dantesco
com medo dos fora da lei
*
povo manso ou tão cobarde
fruto da própria mentira
que o fez orgulhoso da história
fecha os olhos e faz alarde
que em vez de avançar se retira
por ser de tão fraca memória
*
digo palavras de indignação
gravadas a sangue plebeu
em tarjas negras de espanto
erijo a MÁTRIA nação
que arde bem dentro do meu
vermelho de desencanto
jrg
21
Jul13

AFINAL HAVIA MESMO UM ABISMO!... ou... HÁ UM OÁSIS NO DESERTO?...

NEOABJECCIONISMO
imagem pública tirada da net
**
AFINAL HAVIA MESMO UM ABISMO!...
ou
HÁ UM OÁSIS NO DESERTO ?
**
um ministro ajavardado
com os olhos tintos de sangue
sábio de cátedra e bengala
com arte e engenhoso plano
olhou para os governados
viu tanta e crédula pasmaceira
que desatou a roubá-los
a começar pelos mais fracos
votando os mais vigorosos
às artes de exportação
carregou forte em impostos
parou a vida da nação
até que um vento contrário
ou num golpe bem pensado
reconheceu que falhou
não fora bem entendido
ou não contou com a alma
dum povo estarrecido
bateu com a porta e andou
deixando o país destruído
*
havia na cidade
um bordel de homens musculados
para mulheres
onde as excedentárias se batiam
por um momento de frescura
com o pensamento parado à beira do abismo
*
logo outro se perfilou
com seu porte metalizado
de irrevogável ensejo
intriguista antes que a fruta apodreça
demitiu-se
alentando podre esperança
alvoroçou o governo
mentindo a quem por sério o tomou
voltou atrás e cresceu
proclamou-se  a salvação
do país já naufragado
como se não fora dele a rota
que provocou um tal dano
mas era tarde ou foi longe demais
havia no habitat
um abutre taciturno encanecido
a quem a fome enraivou
disse não ao absurdo compadrio
e exigiu a mais um
um compromisso fatal
*
se o dia amanhece
de cinzento fosco carregado
se as aves tardam a trinar
o pensamento melancólico enlouquece
até que o sol volte apaixonado
e a alma se alongue além do mar
*
então subitamente
surgindo do crepúsculo enegrecido
ouve-se um grito
calam os rumores de falas moribundas
ajustam posições
as gentes do povo e seus algozes
e quando tudo indiciava
que iam a votos
o abutre entregou as almas ao destino
onde o abismo lhes sorria
.
e logo um grupo de mulheres
com seus homens
levaram sementes e gado
cavaram um túnel
rasgaram as entranhas da terra
até acharem um novo céu
e água límpida cristalina pura
sem pressas nem medos
sem deuses nem amos dementes
sem ouro nem cobiça
tomaram consciência do devir
rasgando o poder tirano
deram início à era humana do amor
*
grandes dunas ocultavam
vistas largas sobre o mar
fechando meus horizontes
quis subir mas resvalavam
mãos e pés a gatinhar
galgando os altos montes

autor: jrg

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