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lagoa do vento - Madeira ...Laurissilva...foto tirada da net
O TÍTERE...
há um títere à solta
na ilha Atlântica da Madeira
rodeado de basbaques em volta
que afronta a consciência pioneira
juntos na tertúlia do dinheiro
enchem as panças com orçamento alheio
compram influências choram por inteiro
se alguém lhes nega do filão o veio
há um títere em revolta permanente
que mantém na ilha a submissão
se o contestam não são de boa gente
ervas daninhas só semeiam ilusão
o clima gera nalguns a indolência
o álcool provoca a verborreia
a megalomania ocupa a consciência
dum povo aJardinado em densa teia
há um títere balofo sem ideias
que se pavoneia na ilha em atitude obscena
que se alapa às gentes com correias
e se recusa a sair fora de cena
estranho é que a justiça e os seus pares
do providencial rectângulo Lusitano
se calem ante as bacoradas mais dispares
que saem deste cérebro sem tutano
há um títere na ilha da Madeira
que impunemente contra o tempo nos apedreja
quem o protege quando sobe no insulto à cumeeira
a destilar veneno que em nós despeja???
a ilha é um feudo de secretos interesses
desde o turismo à droga e engenhos financeiros
o mar a Laurissilva a natural beleza são benesses
que servem na medida estes parceiros
há um títere que se veste de truão
por vezes até esqueço que é real que ele existe
é quando se regala com os frutos da ambição
embutido na luxúria que à pobreza assiste
mas quando exibe sem pudor sua peçonha
e usa para troca os "seus Ilhéus"
se eu fosse por ele assim representado
sairia desta ilha embrulhado na vergonha
de ser tido pelos demais como um dos seus
sem brio na alma o pensamento destroçado
autor: jrg
foto tirada da net
***
imagino a ânsia pela terra
que levou o povo para a Madeira
e de como repartiram chão e serra
ilhotas a subirem a ladeira
imagino com o tempo o desespero
pela dependência da nação
já então mui roubados no esmero
de quem cobrava da ração
imagino ardil um tal medo
que os leva a endurecer o coração
não digam nada se ainda segredo
como é viver em contramão
imagino durante anos um paraíso
para gatunos bem honrados
que foram cultivando falso sorriso
fazendo ilhéus seus criados
que povo é esse da Madeira
desconfiado que olha com desdém
os seus irmãos de sangue e beira
como se fossem d'outra mãe
não se lhe conhece um iluminado
que seja do saber projecção
jocoso e do continente amotinado
presa do ardil sem oposição
eremitas entre o céu e o mar
flores sem caule foram instigados
por um líder eleito sem votar
que os quer ignorantes iletrados
imagino um povo sem prestigio
à espera que lhe dêem a mão
sem saber distinguir um vestígio
que traga saber e ambição
imagino um títere por liderança
que quando convém abraça
minando na sordidez a confiança
que mergulha outros na desgraça
imagino um jardim picaresco
bobo da corte dum vil clã feudal
alvo da chacota mito burlesco
personagem inócua frágil surreal
autor: jrg
Resultado na Madeira é um "basta" ao jardinismo
23 de Janeiro de 2011, 21:33
José Manuel Coelho afirmou hoje que o resultado que obteve nas eleições presidenciais de hoje é “uma vitória do povo madeirense” e constitui um “basta” a Alberto João Jardim.
“Os madeirenses disseram agora basta ao dr. Jardim e aos seus apaniguados porque ele está rodeado daqueles corruptos que têm enriquecido com o dinheiro que a República tem mandado para a Madeira enquanto os madeirenses passam fome”, disse Coelho à agência Lusa.
Segundo o deputado do PND-Madeira, a votação de hoje é uma demonstração de que “o povo já está cansado de 30 anos de ditadura jardinista, já está saturado e isto é um sinal claro que eles dão ao dr. Alberto João Jardim que está na hora de ele ir embora e cuidar dos netos”.
Segundo José Manuel Coelho, “o povo madeirense quer mudar de política, quer uma política moderna, de desenvolvimento, de solidariedade de mais emprego, de mais direitos, de melhores condições de vida e isso passa pelo afastamento do jardinismo desta terra que já deu o que tinha a dar”.
Concluiu que “os madeirenses querem uma sociedade virada para os valores de 25 de Abril”.
José Manuel Coelho foi o segundo candidato mais votados nas eleições presidenciais na Madeira.
@Lusa
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José Manuel Coelho
Biografia
Natural de Santa Cruz, José Manuel da Mata Coelho tem 58 anos e é pai de duas meninas. Chegou a frequentar a licenciatura em Fisica, mas acabou por não prosseguir os estudos. Jovem militante do PCP, chegou a fazer uma viagem à União Soviética.Actualmente, é deputado pelo PND Madeira. A sua actuação política tem sido marcada por actos polémicos, como, por exemplo, o dia em que exibiu uma bandeira nazi no Parlamento da Madeira. Esta acção, que pretendia comparar a governação de Alberto João Jardim ao regime nazi alemão, levado a cabo por Adolf Hitler, fez com que fosse impedido de entrar na Assembleia. Hoje candidata-se à Presidência da República com a intenção de, não só chegar às urnas, como disputar uma segunda volta
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O meu comentário:
Os meus calorosos parabéns, José Manuel Coelho...a sua humildade e postura civica venceu o despotismo...pode não ter ganho nada no concerto dos conceitos...mas é, desde já, a personalidade mais ilustre do povo da Madeira, nos últimos 60 anos, que eu saiba...e ficará na memória colectiva de todos os Portugueses...mas não desista...capitalize esse descontentamento crescente e teremos noticias suas brevemente...
um abraço de admiração e de esperança.
joão raimundo
10 perguntas com respostas muito subjectivas...
1 - P - Uma personalidade que tenha dado notoriedade à Ilha da Madeira nos últimos 50
anos?
R - José Manuel Coelho
2 - P - Um país que em nome da paz mais tenha contribuido para a guerra?
R - Estados Unidos da América
3 - P - Escritor Português que melhor interpretou a alma Lusa?
R - Eça de Queiroz
4 - P - Povo mais ingénuo e desenrascado do Continente Europeu?
R - O povo Português
5 - P - Qual dos candidatos à presidência da República, melhor representaria o povo?
R - José Manuel Coelho
6 - P - Qual é a maior maravilha paisagistica Portuguesa?
R - A Ilha de São Miguel, nos Açores
7 - P - Qual é o povo mais internacional do mundo?
R - O povo Português
8 - P - Poetisa Portuguesa emblemática na afirmação do ser mulher?
R - Florbela Espanca
9 - P - Qual a medida mais picaresca da justiça Portuguesa?
R - Aplicar a medida de coacção de apresentações periódicas a um criminoso pária, e
reincidente
10 - P - Quem deu, efectivamente, origem à Nação Portuguesa?
- R - Dona Teresa...por ter parido Afonso Henriques
autor:jrg
foto tirada da net
Que viva eterno no belo jardim seu presidente
Ele conseguiu ter contra si toda a Nação
Apesar de não haver mais quem o aguente
Ele virou de truão a boa gente para a enfatuada oposição
Numa ilha onde grassa o endividamento
É moda pagar tarde ou nunca a quem fornece se é do Continente
Não sendo de estranhar o patriarcal sentimento
Com que acolhem a prepotência insigne do seu presidente
Estranho é ver a unicidade de grupos políticos diletantes
No aprovar da lei que gerou toda a discórdia
São só migalhas dizem rebarbativos concordantes
Fazem pensar que são parte do presidente nesta mixórdia
Por artes de magia ou por ingenuidade Continental
O rendimento per capita é maior no pedinte que no dador
Ou porque a medida é feita de comum e desigual
Ou é na área do presidente que a capitalização do lucro inclina a seu favor
Como disse a seu tempo um controverso estadista oriental
“Uma faúlha pode incendiar toda a pradaria”
Assim esta lei das finanças regionais é um pretexto ocasional
Para evidenciar a singularidade da nossa mediania
Em torno de jardim o truão presidente
Mal-educado insolente homem de mão da manigância
Se alguém ceder que se demita o povo não se revê em quem lhe ferra o dente
Autor. JRG
Caiu a máscara que restava ao senhor da Madeira. E não se pense que tal se deve a uma consistente afirmação por outros valores, mais soltos na defesa dos interesses reais da região, como seja a difusão da cultura, a progressão do ensino, a evidência como povo que pensa e decide pela sua própria cabeça, não! Como disse um sábio estratega politico do século XX, Mao Tsé Tung, "uma faúlha pode incendiar a pradaria", assim, um movimento de opinião, intimamente minoritário, entre a população regional, usando uma estratégia de gota a gota, de incómodo persistente pela sombra, o gesto mudo, a fixação na realidade oculta, fez extravasar o pouco de decoro face à violência efectiva que vinha caracterizando o discurso e a postura do senhor presidente da Madeira.
Ninguém é insensível ao riso que provoca um balão, um dirigível, sobre as cabeças concentradas na figura e no discurso do senhor presidente da Madeira.
Ninguém é insensível à presença dum carro funerário, ao redor dos fiéis que de uma qualquer forma, não sei qual, que magia, que feitiço, se juntam para prestar vassalagem ao senhor presidente da Madeira.
Ninguém é insensível ao movimento de pessoas com objectivas na mão, que lhe fixam a imagem, o ódio a transparecer nas bochechas coradas, vá lá saber-se de quê, o sangue da ira?!...O medo da descoberta, da nudez dos princípios, da falácia das palavras ante a evidência de uma realidade cada vez mais loquaz.
E é então que, imponente na sua arrogância de mandador sem lei, ferido na sua impotência ante a minoria silenciosa que ousa afrontá-lo no seu próprio reino, o senhor presidente da Madeira, inchado como um sapo prestes a explodir, incita a populaça, já que as policias não podem fazer nada, porque são a lei do Continente, já que Deus o abandonou nesta Santa Cruzada pelo bem estar do bom povo da Madeira, é hora de o povo agir, de fazer justiça pelas próprias mãos!...
E o inevitável aconteceu, ou ia acontecendo, mas fica a previsão de que pode acontecer numa ocasião mais favorável...
Perante os incidentes que vieram nas noticias destes últimos dias, na região autónoma da Madeira e protagonizadas pelo seu Presidente, seria de esperar uma atitude do Senhor Presidente da República, repudiando as atitudes de incitamento à violência das populações, é anticonstitucional, na linha das suas preocupações com a segurança das instituições, mas o senhor presidente da República, "aos costumes disse nada" e segue a novela até que seja o tempo de deitar contas à vida.
Saúdo a coragem, a ousadia, o humor saudável, o atrevimento de afrontar a asfixia da Madeira, do Movimento da Nova Democracia, cujos princípios ideológicos não defendo, mas que considero um marco importante no despertar do povo da Madeira para a vergonha que é ser conotado com tal espécie de pessoas na orientação dos seus destinos.
autor: JRG
Alberto João Jardim, afogueado, vermelho o rosto balofo, estremecendo como gelatina de morango, a anunciar solenemente a uma selecção de jornalistas, que até dia X dirá se vai ser candidato a presidente do PSD.
Os vagabundos do povo, aterrados, esperam que seja mais um bluf. Que não vai acontecer, e não acontecendo, não há hipótese de ganhar, e não ganhando, as cidades, as vilas e aldeias ficarão imunes à sua megalomania faustosa de transformar tudo em riqueza de e para grupo.
Até os vagabundos.
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