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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

23
Ago12

E SE DE REPENTE ME FECHASSE PARA BALANÇO?

NEOABJECCIONISMO

imagem pública tirada da net
**
E SE DE REPENTE
ME FECHASSE PARA BALANÇO?
***
de repente
enquanto à volta os meus passos
movimentam
tudo o que em mim é movimento
acho-me a pensar
que não tenho mais nada a dizer
depois do que disse
de tanto dito que li em meu redor
já só me falta não ser
na imensidão do mar eu abismo
sem sol nem luar
*
de repente
um desejo impetuoso de parar
ficar quieto
como uma maioria absoluta
a definhar
olhando sem ver o louco a louca
vicejando ao alvorecer
em cada esquina da vida a decantar
aforismos poemas
e causas tremendas horríveis
a doer-me de amar
*
de repente
tudo o que disse me soa a nada
vácuo vão inútil
de tanto pensar ensandeci de amor
pedra pesada
que não chega ao cimo da montanha
a meio descamba
e arrasta o que me resta de ter sido
coragem esperança
com a memória ainda em sangue
tão desventrada
*
de repente
não tenho deus nem pátria
nem família ou amigos
pés ou mãos que me aconcheguem
todos me calam
na profundidade de absurdos segredos
e se escudam
na promiscuidade da minha evidência
árida estéril imbecil
a propagar que já não tenho medos
para onde fugir
*
de repente
se um doce veneno uma picada indolor
um terramoto uma avalanche
de ideias consecutivas me acudissem
sem ter que perder
nem explicar-me a decisão de sair
de não mais dizer
que abomino o clamor deste silêncio
de onde teimo gritar
aos meus próprios passos que me sitiam
a alma surpreendida
*
de repente
uma vontade indomável de apagar
o que me identifica
lunático a acreditar na falsa esperança
que amar é dor que amor alcança
e a não querer ver a materialização fatal
que me e nos condena
à servil condição de sonhadores
de criar sonhos especular
sabendo de antemão que não vale mais a pena
viver nesta agonia a adiar
*
de repente
desligo o botão que me liga à máquina
e permito que o meu silêncio
seja também ele um grito fantástico
a ecoar nas almas em espertina
ninguém dará por nada tão de súbito
como a luz que se apaga
fica ainda a claridade do apagão a confundir-nos
sinto a leveza da queda
neste abismo que é o não ser em absoluto
depois volto à normalidade de viver
**
como se nada tivesse acontecido!!!
autor: jrg
21
Jan12

INTENSIDADE...

NEOABJECCIONISMO
foto de carlos ribeiradn.wordpress.com
*
INTENSIDADE
*
em cada despertar
cada eu de mim meu banho
as mãos pelo corpo
o sexo amolecido a boiar
nariz húmido ranho
eu ainda um sonho ou morto
a me e te ressuscitar
*
abro o chuveiro 
sinto a água ficar tépida
voluptuosa
a percorrer-me quase inteiro
adormece-me rápida
inebriante o teu perfume rosa
meu sonho ordeiro
*
seco a alma nua
vestir uma roupa de quê
tom textura cor
vestir-me de ti ainda crua
boca olhos sexo ponto Gê
fecundo de amor
sol noite madrugada lua
*
raspar os pelos
a olhar-me do lado de fora
nos meus lábios 
isentos rodeados de espuma
os teus beijos selos
nas memórias de ti agora
os sorrisos  sábios
a volúpia do toque que se esfuma
*
que fica a pairar
bem dentro onde te aninhas
e onde me revejo
artista louco rema remar
entre palavras minhas
no silêncio paz do teu beijo
meu odor salivar
*
assim todos os dias
é tempo de chegar e de partir
na azáfama de viver
abjectos entre risos alegrias
recalque de sonhos a ruir
e a esperança teima em alvorecer
em cada banho fantasias
*
no espelho ainda eu
recortado espectro nele saliente
quem se importa
senão tu meu inviolável véu
coberta transparente
mundo colorido em minha rota
suspensão cósmica no céu
*
autor: jrg
13
Out11

VAGABUNDAGENS...

NEOABJECCIONISMO

 imagem pública tirada da net
**
VAGABUNDAGENS...

***
um teto de madeira
todo pintado de branco
uma clarabóia
aberta no topo do telhado
onde os gatos se abeiram
e marcam
emanações odoríferas
que ondulam
se ampliam determinantes
duma existência vadia

uma casa amputada
sobranceira à sua quietude
na obliquidade
que o tempo tardiamente
arruinou
pátria de formigas
de pequenas aranhas corredias
também no cérebro das pessoas
que nela habitam
numa existência erradia

um espaço infinito
azul à vezes cinzento outras
de negro doirado
onde balança a nave térrea
que sustém a casa
as vidas que nela pernoitam
se constroem sonhos
se esgrimem
desespero e esperança
duma existência vagabunda

uma linha de água
amálgama de microrganismos
torrente líquida cristalina
e de lamas lixos subservientes
que arrastam
se arrastam à velocidade dos ventos
no equilíbrio do abismo
na magia da magnetização lunar
que o expande ou retrai
numa existência transviada

um tempo adúltero
compartimentado em segmentos
de hora minuto segundo
semana mês ano década século
em catadupas de acontecimentos
que se esvaem
ou se fixam e emergem de novo
num mesmo lato estrito conceito
oportunista
duma existência errante

uma estrela guia
que o avanço tecnológico apagou
terá caído? buraco negro
nem deus nem pátria nem amor
apenas um espectro de insolvência
que atravessa o absurdo
das leis físicas ou sobrenaturais
que impelem atracções
erguem barreiras às afinidades
numa existência extraviada

um mar de gente biliões
sitiados pela força da gravidade
nascidos ao acaso
do acaso que limita o tempo da idade
educados para obedecer
desde o berço trabalhar honrar vencer
não importa se a morte
inscrita ou descrita no ADN cósmico
anular o sofrimento
duma existência atribulada

então Zeus imperial
subscreveu o tratado das almas errantes
segundo o qual todos os deuses
e todos os mortais à deriva na paz celestial
cessariam de senso comum
as providências cautelares impostas à humanidade
onde toda a riqueza gerada
pelas artes as ciências e o trabalho
beneficiam do estatuto de bem humanitário
para uma existência sustentável

os mortais ainda indecisos
o ouro das heranças ancestrais
os bens móveis e imóveis topo de gama
as contas bancárias recheadas
uns porque as tinham dentro ou fora bem guardadas
outros porque as almejavam alcançar
e como fazer tão drástica se evidencia a mudança
cessar da vida humana a liderança
da bélica da secreta da religiosa da financeira
que torne a existência sã e amorável

convocarei todo o Olimpo
sobre as ruínas de Atenas à voragem rendida
soprarei ventos moverei terras
entre continentes provocarei terramotos
destruirei bunkers secretos
e todas as mentes de almas criminosas
lançarei a luz do entendimento
para os que de tais acervos fiquem órfãos
varrerei os céus de todos os deuses
para uma existência racionalizada


autor: jrg
25
Dez10

MOVIMENTOS ANAIS...

NEOABJECCIONISMO

MOVIMENTOS ANAIS

 {#emotions_dlg.sol}

minha ambição é toda a alma humana
por ela vou eterno confiante
levo a memória milenar das origens
sonho que do pensamento emana
levo o amor que me fez fiel amante
fantasia que me traz vertigens

*

há um sonho secreto para desvendar
que desde criança me acompanha
faz parte do meu ser mais original
um sonho talvez de olhar o mar
de sentir no vento a alma estranha
ardências do meu fogo visceral

*

ou este pesadelo da alta madrugada
que me acorda em suores frios
entalado entre a mentira a verdade
ante a lei de não ser ou nada
navegante sem rumo por entre rios
à beira de abismos da vontade

*

quem me prende o livre pensamento
a pausa a dúvida a sensaboria
a barbárie que destruiu testemunha
voltar atrás por um só momento
montar de novo tragédia e alegoria
colher do riso e da caramunha

*

sendo alma o instinto humanitário
plena de sensores biocósmicos
agindo no nosso corpo intermitente
em interligações e sem horário
secreto sistema de canais iónicos
que propagam na emoção a mente

*

respiro fundo num olhar alucinado
dentro do sonho outro sopesar
a Terra gira em torno de si mesma
arrasta Lua e Sol apaixonado
e em volta dele majestosa a girar
mantém expectativa do sistema

*

meio século rotação e translação
à roda do eixo belo feminino
a cada movimento avulta descoberta
do novo sentir amor o coração
o sonho revela segredos de menino
na minha alma inculta de poeta

*

conto os anos que passam a correr
nesta avidez de ganhar à morte
desdenho hiatos contemporizadores
filtro luz na esperança querer
procuro o rumo que devolva o norte
traço de união dos meus amores

 
jrg

22
Nov10

MEU SONHO...

NEOABJECCIONISMO

 

o meu sonho é ser duma só pátria

onde a alma pura se evidencia

e não o ser da língua povo ou pária

que na dor me e te silencia


o meu sonho é ser de toda alma humana

no Universo total a expressão

que não se esgota na mente insana

é sangue que bombeia o coração


o meu sonho é amar a alma Universal

onde a Pátria da língua gera a violência

e não este silêncio mesquinho ritual

em que mergulha a falsa independência

 

o meu sonho é erradicar o medo

desde há milénios na alma instalado

o que cala a verdade no segredo

ainda que viva nesta Pátria exilado


o meu sonho é transformar o mundo

catalogado em números adversos

numa só Nação onde o amor profundo

liberta de conceitos complexos


o meu sonho é plantar na alma a esperança

criando raízes profundas intemporais

que floresça em cada sorriso de criança

e resista sem lesões aos vendavais


o meu sonho é ser homem pleno por inteiro

amante de mim e de toda a natureza

apelo ao consciente da minha inconsciência

que me revele o mistério verdadeiro

porquê a alma assume tão tanta beleza

quando se despe e nua mostra a sua essência
jrg

13
Nov10

AUNG SAN SUU KYI

NEOABJECCIONISMO

quero saudar a libertação
ainda que efémera realidade
duma mulher vitima da ocupação
da violência sobre a liberdade

não quero ter dúvidas acreditar
que amor em Birmanês
significa o mesmo sentir amar
que é sentido em Português

quero não sendo o primeiro
espalhar amor daqui por este povo
a despertar no homem inteiro
a alma deste mar em que me movo
jrg


10
Nov10

CORRENTES DE ALMA...

NEOABJECCIONISMO

 

tela de Carla Cunha

 

{#emotions_dlg.blueflower}

sob os azuis o brilho arrepiante

da emoção que a alma sente

olho os caminhos branqueados de rompante

e vejo a arte em fogo ardente

{#emotions_dlg.blueflower}

vejo a pintora de vestido leve

que na agitação da alma se passeia inquieta

em volta da tela fixa um olhar breve

sobre a poesia que rompe da poeta

{#emotions_dlg.blueflower}

a cada impulso o traço se acentua

azul cobalto azul de maresia

nervos da carne neurónios pincelada crua

caminhos onde bifurca a poesia

{#emotions_dlg.blueflower}

posso decifrar tentáculos de asfixia

uma brisa suave e mansa abana a vestimenta

a pintora se afaga e sorri de alegria

na mão o pincel é a alma que a cor pavimenta

{#emotions_dlg.blueflower}

desço a corrente de tons azulados

imagino a beleza abissal do mar profundo

que a tela exibe em sonhos rasgados

onde me detenho louco e de fora do mundo

{#emotions_dlg.blueflower}

ah se as palavras pintassem suavidade

se a pintora encontrasse a razão

se na cor onde avulta secreta sensualidade

o poeta sentisse o que norteia a mão

{#emotions_dlg.blueflower}

melhor é seguir a corrente da alma sibilina

de onde se espevita  bela a esperança

a tela é da pintora a paz da sedução feminina

que exala amor e me propõe uma aliança...

{#emotions_dlg.blueflower}

autor: jrg


 


 

06
Nov10

ÀS VEZES REGURGITO DA MEMÓRIA...

NEOABJECCIONISMO


olho de novo o espelho da memória
a ver-me rapazinho magrizela
no tempo que o medo fazia história
e meninas vestiam de Cinderela
{#emotions_dlg.blushed}
lembro sonhos estranhos pesadelos
saltos longos entre montanhas
ou o Anjo a puxar por meus cabelos
mesa farta sopa com castanhas
{#emotions_dlg.funchal}
enchiamos a barriga na chinchada
às uvas ao figo ao nabo ou à cenoura
tal era a nossa ementa e variada
tempo de crescimento vida duradoura
{#emotions_dlg.tongue}
era manhã eu e outro em correria
tiramos cada um uma maçã
julgando que deus ainda dormiria
mas a dona da venda era satã
{#emotions_dlg.evil}
tirar da quinta com consentimento
não era o mesmo que da praça
a fruta desta era um luxo de alimento
a nossa acção era roubar de graça
{#emotions_dlg.ninja}
foram dizer a minha mãe que eu roubara
e ela deduziu que eu era ladrão
ela fazia questão de levantar a cara
não podia aceitar a honra em erosão
{#emotions_dlg.mad}
vociferou que me bateria com chicote
por ter manchado a sua idoneidade
fuji de casa andei a monte como coiote
triste por ser mercê da caridade
{#emotions_dlg.evora}
quanto roubo hoje em dia à descarada
não à pássaro que não debique seara alheia
se a seca emerge só o alheio vai na derrocada
de papo cheio fica a crise qu'ele semeia
***
autor: jrg

03
Nov10

SAKINEH - ( IRÃO )

NEOABJECCIONISMO

 


uma mulher é condenada
a morrer por apedrejamento
pelo crime de adultério
a turba junta as pedras da calçada
alucinados pelo ajuntamento
gritam palavras contra o impropério

{#emotions_dlg.orangeflower}

o corpo dela encolhido sem apelo
um último olhar de súplica à multidão
os olhos doces de quem ama ser
por um momento o quebra gelo
que rompe da barbárie a solidão
apadrinhada por um sórdido poder

{#emotions_dlg.blueflower}

levantam-se vozes no mundo inteiro
porque a mulher é o ser supremo
gera e cria toda a criatura humana
não há ciência nem dinheiro
que altere a dimensão por isso tremo
impotente de travar razão insana

{#emotions_dlg.bouquete}

é apenas um corpo só de uma mulher
a alma dela ilesa fixa o mundo
chovem as pedras no corpo que atormenta
nem um grito no seu silêncio de sofrer
os olhos abertos procuram ver ao fundo
quantas das pedras frustração que acorrenta

{#emotions_dlg.blueflower}

pego na alma de SAKINEH amortalhada
levanto o estandarte do amor
vou de povo em povo dentro do poema
pelos lugares na Terra onde a mulher humilhada
seja tida como a mãe que resiste à dor
livre do preconceito e da algema

{#emotions_dlg.redflower}

autor: JRG

13
Out10

ESTA GENTE QUE SOMOS...PORTUGAL!... - I

NEOABJECCIONISMO
a alma da gente Portuguesa
nascida de entre sangue e flores
é um cruzamento da natureza
que realça o ódio e os amores

imagino um povo pária acossado
na história chamado Lusitânia
vindo sei lá donde esperançado
de escapar à barbara tirania

tribos pré celtas e mais iberos
que nestas terras se fixaram
depois galaico lusitanos perros
que os romanos arduamente conquistaram

após a queda do Romano Império
suevos vândalos visigodos
alamos búrios mouros vitupério
da original virtude a rodos

desta mistura o sangue se apurou
uma pitada de cartagineses
e fenícios de visita que chegou
eis quem somos nós os Portugueses

depois de mal contidos na nação
zarpamos pelos mares adentro
na ânsia da conquista pelo pão
se foi agravando nosso tormento

cruzámos espécies em nome de deus
cuidando que seriam apagados
por todo o mundo descobrimos céus
de amor e morte foram povoados

o que aprendemos foi a artimanha
de viver em caos e permanente
sábios de bazófia alguém nos ganha
só quando encurralam nossa gente

então fazemos logo de mendigos
são outros não nós que maldizemos
fossos que cavámos são antigos
não é nosso o buraco que ora fizemos

iletrados distraídos na jactância
deixamos sair grandes crânios
atraídos pelo fausto da ganância
exportamos suco importamos sucedâneos


autor: jrg

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