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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

24
Mar13

APRENDIZ DE VIVER!

NEOABJECCIONISMO
foto MManuela Dias
um momento de leitura no lançamento do livro
A MENSAGEM, Podemos Mudar o Mundo, em co-autoria
com a poetisa Zélia Chamusca...
*

APRENDIZ DE VIVER

*

«««//»»»

*

nada me dá mais gozo de viver

que o começar a coisa nova

a ser do aprender a vida inteira

correr a onda da ideia a crescer

sentir que algo me sorri e me aprova

quando a esperança ganha a dianteira

 

aprendiz de viver

sou do povo do meio

penso na vida a acontecer 

sem da morte ter receio

 

as palavras são comuns à espécie humana

um sorriso é conversa Universal

a mímica das mãos do corpo dos olhares

são marcas indeléveis até em mente insana

que sulcam sentimentos da memória original

onde o homem se procura além dos mares

 

nem sou vagabundo

nem excêntrico

nem de sábio sou profundo

dá-me gozo ser autêntico

 

ser aprendiz convicto na humanidade

de não saber quando ocorre a mudança

nem porque gravita o planeta atracado à luz solar

ser aprendiz de menor ou de maior idade

entender de todo o outro a tempestade e a bonança

eis o homem que sou a madrugar

 

não sou nem mestre

nem nada que de perto se veja

mal apreendo que me entre

tantas vezes a parte de mim que me sobeja

 

fui à guerra aprendiz de ser soldado

numa bomba que explodiu

vi a fragilidade humana ante a morte

não matei nem fui matado

mas ganhei esta visão dum povo a quem se mentiu

tão longe à procura do seu norte

 

com medo de ser e me achar

descobridor do segredo

que me nos pôs neste lugar

masturbante masturbado tão cedo

  

dei por mim a ser da mulher o mais amante

pouco me importa que seja vento

tufão furacão tornado tempestade tropical

porquê colar a tragédia ao semblante

à alma feminina tão amena se tida em seu contento

Cátia Irene Katrina não é justo é imoral

 

o bastante e irresoluto

para não deixar morrer

o absurdo o absoluto

que me absorve sem eu saber

 

quanto de tudo o que vivi é incerteza

ainda é porque todo o passado se renova

os mesmos conceitos que me te nos projectam

na amplitude do sonho a leveza

com que sobrevoo a experiência posta à prova

e redundam em verdades que me rejeitam

 

ser ainda pensante

tanto de outros que sou

na procura de mim maré vazante

entre sol e lua quem me achou

 

e agora humanos inteligentes à deriva?

depois da droga da abastança sem medida

conquistadores sem terra ou gente conquistada

regredimos no tempo para acerto da passiva

a dar lugar aos emergentes nova esperança deprimida

que o tempo é de voltar à memória estagnada

 

partir de toda a memória

genuínos na onda altiva

a soletrar a nossa história

envolta na maré viva

 

autor: jrg

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