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APRENDIZ DE VIVER
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nada me dá mais gozo de viver
que o começar a coisa nova
a ser do aprender a vida inteira
correr a onda da ideia a crescer
sentir que algo me sorri e me aprova
quando a esperança ganha a dianteira
aprendiz de viver
sou do povo do meio
penso na vida a acontecer
sem da morte ter receio
as palavras são comuns à espécie humana
um sorriso é conversa Universal
a mímica das mãos do corpo dos olhares
são marcas indeléveis até em mente insana
que sulcam sentimentos da memória original
onde o homem se procura além dos mares
nem sou vagabundo
nem excêntrico
nem de sábio sou profundo
dá-me gozo ser autêntico
ser aprendiz convicto na humanidade
de não saber quando ocorre a mudança
nem porque gravita o planeta atracado à luz solar
ser aprendiz de menor ou de maior idade
entender de todo o outro a tempestade e a bonança
eis o homem que sou a madrugar
não sou nem mestre
nem nada que de perto se veja
mal apreendo que me entre
tantas vezes a parte de mim que me sobeja
fui à guerra aprendiz de ser soldado
numa bomba que explodiu
vi a fragilidade humana ante a morte
não matei nem fui matado
mas ganhei esta visão dum povo a quem se mentiu
tão longe à procura do seu norte
com medo de ser e me achar
descobridor do segredo
que me nos pôs neste lugar
masturbante masturbado tão cedo
dei por mim a ser da mulher o mais amante
pouco me importa que seja vento
tufão furacão tornado tempestade tropical
porquê colar a tragédia ao semblante
à alma feminina tão amena se tida em seu contento
Cátia Irene Katrina não é justo é imoral
o bastante e irresoluto
para não deixar morrer
o absurdo o absoluto
que me absorve sem eu saber
quanto de tudo o que vivi é incerteza
ainda é porque todo o passado se renova
os mesmos conceitos que me te nos projectam
na amplitude do sonho a leveza
com que sobrevoo a experiência posta à prova
e redundam em verdades que me rejeitam
ser ainda pensante
tanto de outros que sou
na procura de mim maré vazante
entre sol e lua quem me achou
e agora humanos inteligentes à deriva?
depois da droga da abastança sem medida
conquistadores sem terra ou gente conquistada
regredimos no tempo para acerto da passiva
a dar lugar aos emergentes nova esperança deprimida
que o tempo é de voltar à memória estagnada
partir de toda a memória
genuínos na onda altiva
a soletrar a nossa história
envolta na maré viva
autor: jrg
02-não queremos subsidiar fundações.
03-não queremos pagar PPP danosas.
04-não pagamos nem mais um euro para o BPN.
05-não pagamos mais derrapagens nas obras públicas quando as houver.
06-não queremos pagar a tantos deputados na Assembleia da República.
07-não queremos subsidiar os partidos políticos.
08-não queremos pagar festas e ou comemorações dispendiosas.
09-não admitimos o enriquecimento ilícito.
10-não queremos pagar tantos carros, nem viaturas de alta cilindrada, ao serviço
do governo,presidência e assembleia da república, bem como nas autarquias,
desde que sejam pagos pelo erário público.
11-não queremos mais cortes nos salários e nas pensões, nem por via directa nem
por via de outra manigância qualquer.
12-não queremos tanta gente desempregada.
13-não queremos pagar institutos públicos de fachada.
14-não queremos pagar vencimentos milionários, nem na administração pública nem nos privados.
15-não queremos pagar subvenções vitalícias para políticos de curta duração.
16-não queremos pagar assessorias e pareceres.
17-não queremos pagar a governos elitistas, de mesa farta e com excesso de membros extensíveis.
18-não queremos pagar reformas a quem não tenha atingido o limite geral da idade para o efeito,
salvo por doença ou outra insuficiência para a vida activa.
19-não queremos a privatização da água, da electricidade, e dos transportes, bem como de outros
bens julgados de interesse público
20-não queremos pagar por quem beneficiou dos desarranjos orçamentais.
21-não queremos pagar a divida excessiva e não documentada, nem os juros usurários.
autor:jrg
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