O DIA DA SALVAÇÃO NACIONAL!...
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O que é que esta situação política que estamos a viver em Portugal configura? Vejamos as últimas cenas:
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O "ilustre técnico financeiro" Vítor Gaspar,falhadas todas as suas tentativas para descobrir a arca do tesouro, demitiu-se porque não sentia o apoio suficiente...à continuação do massacre sobre os reformados,pensionistas e funcionários públicos...
O ilustre P. de Portas, de olhar sinistro e voz metálica, nervos de aço,contorcionista aprimorado,demitiu-se, por não lhe ter sido dada a importância a que se julga com direito...
O pedante Coelho e o obscuro Cavaco, pressionados pelos mandadores sem lei, tecem um enredo escabroso com ares de parecer uma emergência Nacional...porque o que importa é parecer!!! pelo maior tempo possível...parecer que há consenso, parecer que há governo, parecer que há paz e determinação para continuar o terror sobre o povo Português...apagar, quanto antes, esta nódoa de desagregação governamental...Porque Portugal não é a Grécia!!! Custe o que custar!
A seguir (1), o tal Portas, rasga a carta de demissão para que não conste em memória, redime-se de si próprio, e volta ao governo, sabe-se lá com que poderes reforçados...
A seguir (2),o tal Gaspar será chamado para salvar as finanças públicas, com poderes ilimitados para a chacina dos mesmos...mas terá de queimar a sua própria carta de demissão.
E, quando o povo acordar, estremunhado pela sordidez do plano e dos actores em palco, pelo pacto insidioso que os principais protagonistas engendraram em segredo...
Saem os militares a terreiro, não para reporem a ordem constitucional a favor da Nação, mas para reprimirem a contestação, enfim, generalizada, dum povo maior, digno, mas incrivelmente crédulo que o pai natal ainda desce pela chaminé no dia de natal...
Entram os tambores, tocados por mãos hábeis femininas, TOCARUFAR, na frente da manifestação...são um mar de gente de boca aberta que não aceita parecer ordeira quando a alma arde em indignação...são gente tocada pelos ventos insurrectos...porque CHEGA DE PARECER!...QUEREMOS SER!...
Porque a gesta é outra...já não há milicianos...nem ideólogos...nem pensadores e as máquinas estão ao serviço dos tiranos...só nos resta vir para a rua, e defender as nossas vidas com dignidade...salvar a nossa dignidade, desta catástrofe que nos tira o pão e a alma...
MAIS VALE SER QUE PARECER!!!
jrg
Tirem-me deste filme vergonhoso...porque é asqueroso...é monstruoso...é dispendioso...nem como figurante quero participar...nas cenas histriónicas de antes e depois...é um filme de terror...que nos apresenta um governo terrorista...abjecto...de gatunos verdadeiros, mentirosos compulsivos, senis...uma demência absoluta...
Que povo é este de onde eu nasci que se sujeita a esta malfeitoria? Que se dispõe a participar num filme que ficará na história como deprimente,indecente,indigno,catastrófico...que povo se verga à chantagem duma minoria desgovernada?
Se não poder sair deste filme quero sair deste povo. Num filme Maquiavélico, depressivo, agressivo, ganancioso...com personagens nojentas...com tantas qualificações que se tornam inqualificáveis...é que eu não quero morrer...
pirei-me!!! jrg
Foto António Vieira da Silva
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REVOLUÇÃO CÓSMICA
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sou mulher!
Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ahsou mulher!
cuidem-se os agiotas e outros trafulhas
os políticos e maridos valentões
armados até aos dentes contra cidadãos
mulheres velhos e crianças
sou livre das amarras da história
sarei feridas humilhações
cansei do riso à socapa por me entenderem mais fraca
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e agora?
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sou simplesmente mulher
ou fêmea
adúltera bígama polígama lésbica
mas pura
serei o que eu quiser
o instinto de mãe e do prazer
sem luxúria nem lascívia
porque não tenho medo e reúno a coragem do mundo
erguerei bem alto
a bandeira flamejante do ser
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acabou-se!
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não há mais trocos nem prostitutas
nem favores
nem violência de estirpe duvidosa
nem a condescendênciazinha das quotas
nem da paridade dos sexos
nem os lugares de estimação por troca de silêncios
nem modas astutas
nem corrupções sensuais
nem trabalhos duplamente esforçados
nem cama mesa e roupa lavada
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basta!
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ouviram bem?
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BASTA!
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sou a fonte de onde brota a criação
sou a direcção dos ventos
sou o mar salgado a mina de água doce
sou o fogo que espalha fertilidade
sou a terra em movimento nos círculos etéreos da eternidade
sou a força de todo o pensamento
sou a mãe que pariu em dor suprema toda a gente
sou dócil de amor a quem me ama
sou o cheiro e o sabor que há na natureza
sou um animal no reino da animália
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olhos nos olhos!
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declaro iniciada a revolução
sobre as mentalidades desumanas mesquinhas
sobre as leis absurdas que escravizam
sobre a organização monoparental das sociedades
sobre todas as lideranças
sobre o medo e a violência dos poderes
sobre a manipulação dos gestos e das palavras
vamos a votos nas ruas
se o estado faliu está em bancarrota
a nação é nossa vamos a ela
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jrg
poema incluído no livro: "A insurreição das PALAVRAS" de joão raimundo gonçalves, editado por edições Vieira da Silva.
02-não queremos subsidiar fundações.
03-não queremos pagar PPP danosas.
04-não pagamos nem mais um euro para o BPN.
05-não pagamos mais derrapagens nas obras públicas quando as houver.
06-não queremos pagar a tantos deputados na Assembleia da República.
07-não queremos subsidiar os partidos políticos.
08-não queremos pagar festas e ou comemorações dispendiosas.
09-não admitimos o enriquecimento ilícito.
10-não queremos pagar tantos carros, nem viaturas de alta cilindrada, ao serviço
do governo,presidência e assembleia da república, bem como nas autarquias,
desde que sejam pagos pelo erário público.
11-não queremos mais cortes nos salários e nas pensões, nem por via directa nem
por via de outra manigância qualquer.
12-não queremos tanta gente desempregada.
13-não queremos pagar institutos públicos de fachada.
14-não queremos pagar vencimentos milionários, nem na administração pública nem nos privados.
15-não queremos pagar subvenções vitalícias para políticos de curta duração.
16-não queremos pagar assessorias e pareceres.
17-não queremos pagar a governos elitistas, de mesa farta e com excesso de membros extensíveis.
18-não queremos pagar reformas a quem não tenha atingido o limite geral da idade para o efeito,
salvo por doença ou outra insuficiência para a vida activa.
19-não queremos a privatização da água, da electricidade, e dos transportes, bem como de outros
bens julgados de interesse público
20-não queremos pagar por quem beneficiou dos desarranjos orçamentais.
21-não queremos pagar a divida excessiva e não documentada, nem os juros usurários.
autor:jrg
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