CANTO PARA TI A ESPERANÇA
O mar estava bravo medonho
erguia ao céu vagas alteradas
como um pesadelo vindo do sonho
ouço a voz das ninfas encantadas
O vento rugia assim por sobre o mar
solta flocos de espuma amarelada
poluição é susto, morte, vida a chamar
a consciência de nós bem acordada
A chuva investe sobre mim tão feminina
deleita-se no meu corpo de mar e vento
afuguenta de mim o homem imundo
A esperança que já foi em ti pequenina
cala em nós de vez o pérfido lamento
é hora de gritar vitória sobre o mal profundo