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NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

NEOABJECCIONISMO

O abjeccionismo baseia-se na resposta de cada um à pergunta: QUE PODE FAZER UM HOMEM DESESPERADO QUANDO O AR É UM VÓMITO E NÓS SERES ABJECTOS?- Pedro Oom .-As palavras são meras formalidades... O NEOABJECCIONISMO, n

14
Out10

ESTA GENTE QUE SOMOS...PORTUGAL!... - II

NEOABJECCIONISMO

nascemos pobres ou ricos tanto faz
se educados somos meninos da mamã ou do papá
viver em tanta fartura e não ter paz
é dos genes ou cromossomas mutações na hora H

se pobres somos corrécios gentinha Zé povinho
carregamos a tragédia ou coitadinhos
apodamos os ricos de ladrões entre pão e vinho
na tasca onde ganhamos coragem sozinhos

sendo no trânsito os melhores condutores
vociferamos aos lentos e faltosos
descobrimos nas filas invisíveis corredores
os outros é que são os criminosos

chegar primeiro à posição mais conveniente
pisar fraudes e canteiros de flores
corromper para ganhar perdendo a demais gente
desgastar a vida em copos e amores

ter um negócio legal quase falido
estabelecer uma corrente de economia paralela
impostos paguem os tansos sem bramido
a honra é uma aparência e a crise uma balela

há todavia em rigor uma só situação
em que nos empenhamos intrépidos palradores
no futebol na politica não abrimos mão
somos árbitros legislamos e exímios treinadores

subir à cunha que a pulso faz doer o cotovelo
defendemos o produto enganamos o parceiro
agiotas de moeda e pensamento somos com zelo
cada um é em si mesmo por demais porreiro

no amor somos de natureza os melhores amantes
colmatamos as fraquezas com a violência
na rua beijos em casa indiferença entre estantes
as mãos e as palavras perdem paciência

somos em multidão gente invejosa e enfurecida
seguimos o mote do que parece mais forte
perdemos sempre salva a desproporção devida
mas cantamos vitória seja no sul ou norte

o que mais me impressiona nesta nova Lusitânia
é a falta de unidade em torno do bem comum
os sábios zarparam todos com medo desta insânia
que a inveja e a usura tornaram ad eternum

autor: jrg


13
Out10

ESTA GENTE QUE SOMOS...PORTUGAL!... - I

NEOABJECCIONISMO
a alma da gente Portuguesa
nascida de entre sangue e flores
é um cruzamento da natureza
que realça o ódio e os amores

imagino um povo pária acossado
na história chamado Lusitânia
vindo sei lá donde esperançado
de escapar à barbara tirania

tribos pré celtas e mais iberos
que nestas terras se fixaram
depois galaico lusitanos perros
que os romanos arduamente conquistaram

após a queda do Romano Império
suevos vândalos visigodos
alamos búrios mouros vitupério
da original virtude a rodos

desta mistura o sangue se apurou
uma pitada de cartagineses
e fenícios de visita que chegou
eis quem somos nós os Portugueses

depois de mal contidos na nação
zarpamos pelos mares adentro
na ânsia da conquista pelo pão
se foi agravando nosso tormento

cruzámos espécies em nome de deus
cuidando que seriam apagados
por todo o mundo descobrimos céus
de amor e morte foram povoados

o que aprendemos foi a artimanha
de viver em caos e permanente
sábios de bazófia alguém nos ganha
só quando encurralam nossa gente

então fazemos logo de mendigos
são outros não nós que maldizemos
fossos que cavámos são antigos
não é nosso o buraco que ora fizemos

iletrados distraídos na jactância
deixamos sair grandes crânios
atraídos pelo fausto da ganância
exportamos suco importamos sucedâneos


autor: jrg
05
Out10

ARCO - ÌRIS

NEOABJECCIONISMO

 

{#emotions_dlg.bouquete}
recordo a fascinante alegria
quando o sol Primaveril
me soltava da chuva a magia
ao meu olhar infantil
{#emotions_dlg.blueflower}
sinto a mão firme ao clicar
a lembrança de menina
arco-ìris céu azul a se soltar
uma lágrima pequenina
{#emotions_dlg.sol}
a silhueta dos ramos desfloridos
mãos erguidas de esperança
côres maviosas de alegres sortidos
risos cristalinos de criança
{#emotions_dlg.rainbow}
terra escura olhos mágicos
amarelo verde rosa
fenómeno efeitos cósmicos
que o meu poema glosa
{#emotions_dlg.meeting}
nesta arte maior meu sortilégio
no sentir a alma da imagem
saída da essência do ser egrégio
que sente e fixa com coragem
{#emotions_dlg.orangeflower}
sensível ao toque ao movimento
dentro e fora do corpo à luz
a simbiose de todo um sentimento
de quem ama e de amor seduz
{#emotions_dlg.lua}

agora já não estranho o sentido
ou semelhança com provocação
do sorriso nos lábios contraído
antes lhe acho a alma o coração
autor :jrg

05
Out10

LIBERDADE...

NEOABJECCIONISMO

 

{#emotions_dlg.bouquete}
em Marvão entre muralhas
as grades da solidão
são nostalgias que talhas
no fundo do coração
*
tão bela a planicie doirada
serena no teu olhar
por entre grades gravada
para de noite sonhar
*
na memória de quem sonha liberdade
a imagem tem um sentido perverso
as grades simbolizam prisão na verdade
como o sorriso oculta estado inverso
*
na alma que fixa a objectiva
sonha da solidão a dor
dando forma à imagem positiva
sensível motivo interior
*
tirado o véu que sempre oculta
do imaginário a razão
a foto é liberdade onde avulta
alma pura de emoção
**
autor: jrg

 

03
Out10

EFABULAÇÕES SOLARES...

NEOABJECCIONISMO

 

{#emotions_dlg.sol}
o poeta sente na imagem a poesia
que a fotógrafa capta com emoção
o sol se liquefaz de alegria
por entre as cores do dia em explosão
{#emotions_dlg.blueflower}
parou por um momento a condução
tal o efeito que no olhar sentiu
mal podia conter o frenesim do coração
para fixar a imagem que eclodiu
{#emotions_dlg.redflower}
o poeta ao ver tão belo enquadramento
na simbiose da cor a luz subtil
regista palavras no poema em movimento
que a imagem da foto torna inútil
{#emotions_dlg.star}
os dois trocam olhares de cumplicidade
a fotógrafa tem na alma o Alentejo
o poeta nos olhos o mar de sensibilidade
o sol que já foi deus d'amplo cortejo
{#emotions_dlg.bouquete}
na memória do homem ainda o fascínio
que exalta a emoção pelo poente
só gera amores livres do domínio
por ser a arte deste belo a componente
autor do poema: jrg


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